terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Mapas mentais

Os mapas mentais no ensino de física

Os mapas conceituais são úteis na organização mental de temas estudados na física, sobretudo por relacionar e hierarquizar conceitos e expor de modo visual e sistêmico a estrutura funcional do conteúdo. Desta forma pode o aluno passar a ter uma melhor ideia dos conceitos que estão num nível mais geral e poder distingui-los dos tópicos mais específicos, bem como tornar clara as relações de mão única e mão dupla que existem na ligação entre os pontos estudados.


É boa a ideia de, ao término do conteúdo explorado nas aulas, o professor organizar um mapa conceitual que mostre a estrutura hierárquica dos conceitos e suas ligações através de relações que anuncie causas, efeitos, modos de ação, temporalidades, e outros aspectos que dão vida e coesão ao tema abordado. Um bom exemplo, para um curso de mecânica, é aquele que coloca na caixa central a 2ª Lei de Newton e segue, a partir desse ponto, para duas caixas opostas: a da força resultante nula e a da força resultante não nula, e então, a partir dessas caixas, surgem as demais até chegarem as definições de tipos de movimentos possíveis, como vemos abaixo:


Em algumas situações é válido e possível, como forma de verificação de aprendizagem, a construção, ou pelo menos o preenchimento em um mapa inicialmente vazio, pelos alunos. No exemplo dado acima as palavras colocadas dentro das caixas poderiam ser colocadas em ordem aleatória em outro local e o aluno deveria escolher a caixa de cada frase para a montagem do mapa conceitual correto. Os alunos capazes de “encaixar” os conceitos em suas corretas posições demonstram boa compreensão do sistema de ideias do assunto em questão.

Apesar de ser o mapa mental uma ferramenta comum no trabalho de analistas de sistemas e administradores, entre os professores e escritores de livros didáticos ainda é um recurso timidamente utilizado, mas que deve passar a ocupar o seu lugar como mais um meio de auxílio nos trabalhos de sala de aula e produção de material, face o seu poder de sintetizar e sistematizar os conteúdos de modo claro e objetivo.

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