A missão do professor é uma das mais nobres que um ser humano pode exercer, mas também uma das mais complexas, pois ao passo que a sociedade evolui novos métodos e posturas são necessários e, neste contexto, o professor não pode ser uma figura “engessada”.
A busca incessante por novas formas de ensinar, levando-se em consideração o perfil do aluno atual, deve ser um parâmetro permanente para o profissional do ensino, sobretudo com o objetivo de se trazer um sentido real daquilo que é trabalhado em sala de aula. Especificamente no ensino de Física, deixar claro o sentido do elementos estudados é fator primordial.
Certamente a pior maneira de se lecionar Física é aquela que se dá através da pura matematização. Vejamos o exemplo de um professor que queira ensinar o significado Físico de “Força Resultante” e faça isso dizendo aos seus alunos o seguinte: A Força resultante é dada pelo produto da massa do corpo pela sua aceleração. O que???, como é????. Se formos a um dicionário buscar o significado da palavra Força veremos algo em torno de 10 significados diferentes, nenhum deles de acordo com o sentido Físico dado pelo mecânica newtoniana. O professor deve ter a consciência de que estará passando um conceito totalmente novo (e nada trivial) para os seus alunos. Existem muitas formas interessantes de se ensinar o tema “Força Resultante”, de modo que lhe dê um significado real, uma dessas formas é, por exemplo, aquela que propõe a análise crítica da evolução histórica das ideias ligadas ao estudo do movimento dos corpos, as contribuições certas e erradas de Aristóteles, John Philoponus, Jean Buridan, Galileu e Newton, além de contextualizações com os fenômenos do cotidiano e do mundo do trabalho.
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